Nota de Pesar - Júlio Conrado
A Diretora Regional de Cultura do Algarve, Adriana Freire Nogueira, lamenta profundamente a morte do escritor e crítico literário de Júlio Conrado (1936-2022).
Natural de Olhão, Júlio Conrado publicou o seu primeiro livro (contos) em 1963 e o primeiro ensaio literário na imprensa de âmbito nacional em 1965 (Diário de Lisboa).
Durante vários anos assegurou o balanço literário no jornal O Século. Exerceu crítica literária na Vida Mundial, no Diário Popular, no Jornal de Letras e na revista Colóquio Letras. Após a aposentação, foi convidado para colaborar, como director executivo, na Fundação D. Luís I, onde coordenou a revista de cultura e pensamento Boca do Inferno.
Esteve ligado às principais organizações portuguesas de escritores - Associação Portuguesa de Escritores, Pen Club Português, Centro Português da Associação Internacional dos Críticos Literários e Associação Portuguesa dos Críticos Literários.
Júlio Conrado tem dezoito livros publicados, onde de destacam títulos como Era a Revolução, As Pessoas de Minha Casa, Gente do Metro, Maldito Entre as Mulheres, De Mãos no Fogo e Desaparecido no Salon du Livre.
À família e amigos enviam-se sentidas condolências.
Adriana Freire Nogueira
31 janeiro de 2022