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Contactos Unidade de Cultura - CCDR Algarve
28/05/2025
Lamentamos informar que, devido a avaria técnica, a Unidade de Cultura da CCDR Algarve está sem serviço de comunicações fixas.
Sugere-se o contacto através do número 966 896 266 ou via email para: cultura@ccdr-alg.pt
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Museu Municipal Dr. José Formosinho de Lagos avança com plataforma digital
28/05/2025
O Município de Lagos apresentou na passada sexta-feira a iniciativa de digitalização do Museu Municipal – Museu Dr. José Formosinho, a primeira iniciativa e investimento de digitalização no quadro da rede de museus do Algarve.
A iniciativa contou com as presenças da Vice-Presidente do Património Cultural, I.P., Ana Catarina Sousa, do Diretor da Unidade de Cultura, Frederico Tátá Regala e do Presidente da Câmara Municipal de Lagos, Hugo Pereira, sendo a apresentação efetuada por Elena Morán e duas técnicas Catarina Alves e Patrícia de Jesus Palma que resumiram um trabalho contínuo de inventário e de investigação, realizado pela equipa do Museu e por colaboradores externos ao longo dos anos, materializando o desejo do seu fundador: “O Museu é de todos e para todos”.
Nesta fase, são já 841 os registos disponíveis no Museu de Lagos Digital, a plataforma apresentada ao público que permite a qualquer utilizador da internet, em qualquer parte do mundo, a qualquer hora, aceder, de forma gratuita e num único ponto de acesso à informação sobre o património cultural do Museu de Lagos, quer se trate de uma peça, de um documento de arquivo, ou de um exemplar da biblioteca do seu Centro de Documentação. Decorrendo ainda o carregamento de dados, a plataforma permite aos utilizadores pesquisarem, selecionarem, relacionarem, partilharem e dirigirem-se ao Museu, quer com pedidos específicos, quer com conteúdos que pertençam ao seu domínio de conhecimento.
A digitalização de museus responde à Recomendação da Comissão Europeia para acelerar a digitalização dos bens do património cultural, de 9 de março de 2021, bem como às conclusões do Conselho de Ministros da União Europeia (Educação, Juventude, Cultura e Desporto) sobre Cultura e Desporto, de 26 novembro 2024 que recomenda a melhoria do acesso à cultura. No Algarve, esta temática é estruturante para o complemento da atividade turística, que detém importância estratégica na economia regional, funcionando como mobilizador para a atração de novos públicos para a Região, prevendo-se um aumento do número de visitantes de 5.000 visitantes/ano.
O projeto de remodelação, modernização, dinamização e digitalização do Museu Municipal Dr. José Formosinho, foi objeto de um investimento total elegível de 4.482,570 € e apoiado em 3.040,197 €, pelos Fundos Europeus geridos na Região, através do Programa Operacional Regional CRESC ALGARVE 2020.
Em 2022, recebeu uma menção honrosa na categoria de “Museu do Ano” dos prémios da Associação Portuguesa de Museologia (APOM) e, no ano seguinte, foi nomeado para Museu Europeu do Ano 2023 (EMYA).
A iniciativa contou com as presenças da Vice-Presidente do Património Cultural, I.P., Ana Catarina Sousa, do Diretor da Unidade de Cultura, Frederico Tátá Regala e do Presidente da Câmara Municipal de Lagos, Hugo Pereira, sendo a apresentação efetuada por Elena Morán e duas técnicas Catarina Alves e Patrícia de Jesus Palma que resumiram um trabalho contínuo de inventário e de investigação, realizado pela equipa do Museu e por colaboradores externos ao longo dos anos, materializando o desejo do seu fundador: “O Museu é de todos e para todos”.
Nesta fase, são já 841 os registos disponíveis no Museu de Lagos Digital, a plataforma apresentada ao público que permite a qualquer utilizador da internet, em qualquer parte do mundo, a qualquer hora, aceder, de forma gratuita e num único ponto de acesso à informação sobre o património cultural do Museu de Lagos, quer se trate de uma peça, de um documento de arquivo, ou de um exemplar da biblioteca do seu Centro de Documentação. Decorrendo ainda o carregamento de dados, a plataforma permite aos utilizadores pesquisarem, selecionarem, relacionarem, partilharem e dirigirem-se ao Museu, quer com pedidos específicos, quer com conteúdos que pertençam ao seu domínio de conhecimento.
A digitalização de museus responde à Recomendação da Comissão Europeia para acelerar a digitalização dos bens do património cultural, de 9 de março de 2021, bem como às conclusões do Conselho de Ministros da União Europeia (Educação, Juventude, Cultura e Desporto) sobre Cultura e Desporto, de 26 novembro 2024 que recomenda a melhoria do acesso à cultura. No Algarve, esta temática é estruturante para o complemento da atividade turística, que detém importância estratégica na economia regional, funcionando como mobilizador para a atração de novos públicos para a Região, prevendo-se um aumento do número de visitantes de 5.000 visitantes/ano.
O projeto de remodelação, modernização, dinamização e digitalização do Museu Municipal Dr. José Formosinho, foi objeto de um investimento total elegível de 4.482,570 € e apoiado em 3.040,197 €, pelos Fundos Europeus geridos na Região, através do Programa Operacional Regional CRESC ALGARVE 2020.
Em 2022, recebeu uma menção honrosa na categoria de “Museu do Ano” dos prémios da Associação Portuguesa de Museologia (APOM) e, no ano seguinte, foi nomeado para Museu Europeu do Ano 2023 (EMYA).
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CCDR Algarve presente na apresentação do Plano de Atividades 2025 da REDE AZUL – Rede de Teatros do Algarve
23/05/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve participou nesta terça-feira, dia 20 de maio, na sessão pública de apresentação do Plano de Atividades 2025 da REDE AZUL – Rede de Teatros do Algarve, um momento marcante na consolidação da cooperação entre os equipamentos culturais da região e que foi escolhido para lançar duas iniciativas destinadas a apoiar a criação artística, aos artistas e às estruturas culturais sediados no Algarve – a Bolsa de Espetáculos e o Convite à Criação Artística.
Contando com as presenças de Sara Coelho (Vereadora da Câmara Municipal de Lagos), José Viegas (Chefe de Divisão de Cultura da CM Lagos), Dália Paulo (Diretora Municipal da CM Loulé) e Gil Silva (Diretor do Teatro das Figuras – Faro), o evento teve lugar no Centro Cultural de Lagos, reunindo representantes de municípios, estruturas culturais, agentes artísticos e demais parceiros estratégicos, refletindo o crescente dinamismo do setor cultural algarvio, sendo igualmente marcado pela passagem de testemunho da coordenação da Rede dos municípios de Faro e Loulé para os municípios de Lagoa e Lagoa, prevendo-se a institucionalização da
Durante a sessão, foram destacadas as principais medidas previstas para 2025, com enfoque na descentralização da oferta cultural, valorização da criação artística regional e promoção da circulação de espetáculos nos teatros e auditórios que integram a REDE AZUL. Entre os destaques do plano estão a programação conjunta e articulada entre os membros da rede, visando promover uma oferta cultural diversificada, contínua e de qualidade em todo o território algarvio; iniciativas de apoio à criação local, com a implementação de coproduções e apoio logístico e técnico às estruturas e artistas da região; reforço da mediação cultural, através de conferências, ações pedagógicas e de envolvimento das comunidades locais, em especial junto das camadas mais jovens e públicos com menor acesso à cultura; e capacitação dos profissionais do setor, promovendo redes de partilha de conhecimento, boas práticas e desenvolvimento de competências.
A Bolsa de Espetáculos convida os artistas/estruturas sediados no Algarve a apresentarem propostas de espetáculos de sua autoria. O objetivo deste projeto é que cada parceiro da Rede Azul seja obrigado a programar, durante o ano de 2026, pelo menos um espetáculo da referida Bolsa. Outro compromisso assumido pelos equipamentos culturais da Rede Azul é o de só programar espetáculos de criadores que residam noutros concelhos.
O Convite à Criação Artística é dirigido às estruturas criativas da região, com o intuito de incentivar a criação de novos objetos artísticos para serem apresentados no ano de 2026 nos diferentes espaços que integram a Rede. Esta iniciativa, que procura dar continuidade a um projeto já desenvolvido em 2016, com “Leôncio e Lena” do LAMA Teatro, em 2018 com “Moda Vestra” de João Frade, Rafael Correia e Ana Perfeito, e também em 2019 com “Diz-me, António” de Carolina Cantinho, Armando Correia e Pedro Pinto. O apoio à criação terá o valor de 50.000€ e será lançado ainda no ano de 2025, pelo que o vencedor pode começar a criação ainda no corrente ano.
As candidaturas para ambas as iniciativas devem ser remetidas através de formulário online (Bolsa de Espetáculos e Convite à Criação Artística) e decorrem até 31 de julho. Mais informações através do correio eletrónico: redeteatrosazul@gmail.com
Lançada informalmente em 2016, a REDE AZUL é composta atualmente por estruturas culturais geridas por treze municípios do Algarve, e assume-se como um modelo de governança colaborativa que potencia a circulação artística e o acesso democrático à cultura em todo o Algarve. A CCDR sublinha a importância das redes culturais existentes no Algarve, envolvendo agentes públicos e privados, como instrumento de coesão territorial, valorização cultural e desenvolvimento sustentável da região. Nos termos do Decreto-Lei n.º 36/2023 de 26 de maio, que procedeu à sua conversão em institutos públicos, entre outras atribuições, as CCDRs têm por missão apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.
Contando com as presenças de Sara Coelho (Vereadora da Câmara Municipal de Lagos), José Viegas (Chefe de Divisão de Cultura da CM Lagos), Dália Paulo (Diretora Municipal da CM Loulé) e Gil Silva (Diretor do Teatro das Figuras – Faro), o evento teve lugar no Centro Cultural de Lagos, reunindo representantes de municípios, estruturas culturais, agentes artísticos e demais parceiros estratégicos, refletindo o crescente dinamismo do setor cultural algarvio, sendo igualmente marcado pela passagem de testemunho da coordenação da Rede dos municípios de Faro e Loulé para os municípios de Lagoa e Lagoa, prevendo-se a institucionalização da
Durante a sessão, foram destacadas as principais medidas previstas para 2025, com enfoque na descentralização da oferta cultural, valorização da criação artística regional e promoção da circulação de espetáculos nos teatros e auditórios que integram a REDE AZUL. Entre os destaques do plano estão a programação conjunta e articulada entre os membros da rede, visando promover uma oferta cultural diversificada, contínua e de qualidade em todo o território algarvio; iniciativas de apoio à criação local, com a implementação de coproduções e apoio logístico e técnico às estruturas e artistas da região; reforço da mediação cultural, através de conferências, ações pedagógicas e de envolvimento das comunidades locais, em especial junto das camadas mais jovens e públicos com menor acesso à cultura; e capacitação dos profissionais do setor, promovendo redes de partilha de conhecimento, boas práticas e desenvolvimento de competências.
A Bolsa de Espetáculos convida os artistas/estruturas sediados no Algarve a apresentarem propostas de espetáculos de sua autoria. O objetivo deste projeto é que cada parceiro da Rede Azul seja obrigado a programar, durante o ano de 2026, pelo menos um espetáculo da referida Bolsa. Outro compromisso assumido pelos equipamentos culturais da Rede Azul é o de só programar espetáculos de criadores que residam noutros concelhos.
O Convite à Criação Artística é dirigido às estruturas criativas da região, com o intuito de incentivar a criação de novos objetos artísticos para serem apresentados no ano de 2026 nos diferentes espaços que integram a Rede. Esta iniciativa, que procura dar continuidade a um projeto já desenvolvido em 2016, com “Leôncio e Lena” do LAMA Teatro, em 2018 com “Moda Vestra” de João Frade, Rafael Correia e Ana Perfeito, e também em 2019 com “Diz-me, António” de Carolina Cantinho, Armando Correia e Pedro Pinto. O apoio à criação terá o valor de 50.000€ e será lançado ainda no ano de 2025, pelo que o vencedor pode começar a criação ainda no corrente ano.
As candidaturas para ambas as iniciativas devem ser remetidas através de formulário online (Bolsa de Espetáculos e Convite à Criação Artística) e decorrem até 31 de julho. Mais informações através do correio eletrónico: redeteatrosazul@gmail.com
Lançada informalmente em 2016, a REDE AZUL é composta atualmente por estruturas culturais geridas por treze municípios do Algarve, e assume-se como um modelo de governança colaborativa que potencia a circulação artística e o acesso democrático à cultura em todo o Algarve. A CCDR sublinha a importância das redes culturais existentes no Algarve, envolvendo agentes públicos e privados, como instrumento de coesão territorial, valorização cultural e desenvolvimento sustentável da região. Nos termos do Decreto-Lei n.º 36/2023 de 26 de maio, que procedeu à sua conversão em institutos públicos, entre outras atribuições, as CCDRs têm por missão apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.
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Algarve Design Meeting chega à sua 14.ª edição
22/05/2025
O Algarve Design Meeting, evento que pretende projetar o design, nas suas mais variadas vertentes e aplicações, como ferramenta de mudança, transformação e desenvolvimento social, decorre em Faro até ao próximo sábado, dia 24 de maio.
O Algarve Design Meeting, evento que pretende projetar o design, nas suas mais variadas vertentes e aplicações, como ferramenta de mudança, transformação e desenvolvimento social, decorre em Faro até ao próximo sábado, dia 24 de maio.
Do programa da 14.ª edição do evento, que decorre na Fábrica da Cerveja, fazem parte: exposições, talks, cinema, oficinas, instalações, lojas pop-up e o festival internacional de videomapping. Em alguns estabelecimentos comerciais da baixa de Faro é possível apreciar as montras que foram objeto de intervenção pelos alunos de design, no âmbito do Projeto Montra.
Desta forma, o Algarve Design Meeting pretende posicionar-se como um grande amplificador de visibilidade aos agentes criativos, mostrando exemplos e práticas inspiradoras e responsáveis, capazes de promover diferentes tipos de projetos nas diferentes áreas do design.
Esta é uma oportunidade única para conhecer de perto o trabalho e a trajetória de vários profissionais, empresas e academia, que estão a moldar o presente e o futuro do design.
O Algarve Design Meeting é organizado desde 2011 pela Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Universidade do Algarve e pela Associação Nacional de Designers, divulgando o design nacional e internacional, e potenciando a ligação entre designers, empresas, academia, indústria e sociedade.
Este é um trabalho de continuidade, que se tem tornado uma referência na disseminação e promoção do design, da ESEC da Universidade do Algarve e da cidade de Faro. Para além disso, tem também como missão afirmar a região sul do país no mapa dos grandes eventos internacionais na área das indústrias criativas.
Em 2024, o Algarve Design Meeting foi um dos projetos apoiados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., ao abrigo do Programa de Apoio a Iniciativas Culturais não profissionais.
O Algarve Design Meeting, evento que pretende projetar o design, nas suas mais variadas vertentes e aplicações, como ferramenta de mudança, transformação e desenvolvimento social, decorre em Faro até ao próximo sábado, dia 24 de maio.
Do programa da 14.ª edição do evento, que decorre na Fábrica da Cerveja, fazem parte: exposições, talks, cinema, oficinas, instalações, lojas pop-up e o festival internacional de videomapping. Em alguns estabelecimentos comerciais da baixa de Faro é possível apreciar as montras que foram objeto de intervenção pelos alunos de design, no âmbito do Projeto Montra.
Desta forma, o Algarve Design Meeting pretende posicionar-se como um grande amplificador de visibilidade aos agentes criativos, mostrando exemplos e práticas inspiradoras e responsáveis, capazes de promover diferentes tipos de projetos nas diferentes áreas do design.
Esta é uma oportunidade única para conhecer de perto o trabalho e a trajetória de vários profissionais, empresas e academia, que estão a moldar o presente e o futuro do design.
O Algarve Design Meeting é organizado desde 2011 pela Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Universidade do Algarve e pela Associação Nacional de Designers, divulgando o design nacional e internacional, e potenciando a ligação entre designers, empresas, academia, indústria e sociedade.
Este é um trabalho de continuidade, que se tem tornado uma referência na disseminação e promoção do design, da ESEC da Universidade do Algarve e da cidade de Faro. Para além disso, tem também como missão afirmar a região sul do país no mapa dos grandes eventos internacionais na área das indústrias criativas.
Em 2024, o Algarve Design Meeting foi um dos projetos apoiados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., ao abrigo do Programa de Apoio a Iniciativas Culturais não profissionais.
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CCDR Algarve Manifesta Disponibilidade aos Municípios para Valorizar Património Cultural Imaterial da Região
21/05/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P. manifestou aos Municípios de Faro e São Brás de Alportel disponibilidade para apoiar processos de inscrição de manifestações culturais relevantes no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Em ofícios dirigidos os presidentes das duas Câmaras Municipais, o Presidente da CCDR ALGARVE disponibilizou a colaboração dos serviços da Unidade de Cultura na preparação dos processos de inscrição da Festa da Pinha (Estoi) e das Charolas de Bordeira, ambas no concelho de Faro, e da Festa das Tochas Floridas – Procissão das Aleluias, que decorre habitualmente no Domingo de Páscoa, em São Brás de Alportel, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Foram igualmente disponibilizados os materiais de recolha documental anteriormente produzidos no âmbito da ex-Direção Regional da Cultura do Algarve, cujo acervo está ao cuidado da CCDR ALGARVE.
O processo de inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial é regulado pelo Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, na sua versão atualizada, o qual estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial.
Nos termos daquele diploma legal, entende-se por «património cultural imaterial» as manifestações culturais expressas em práticas, representações, conhecimentos e aptidões, de caráter tradicional, independentemente da sua origem popular ou erudita, que as comunidades, os grupos e os indivíduos reconheçam como fazendo parte integrante do seu património cultural, e que, sendo transmitidas de geração em geração, são constantemente recriadas pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interação com a natureza e da sua história, incutindo-lhes um sentimento de identidade coletiva.
Como tal, são enquadráveis manifestações culturais nos nos seguintes domínios:
Neste contexto, constituem especiais deveres das entidades públicas:
Atualmente, a responsabilidade da coordenação das diversas iniciativas a desenvolver no âmbito da salvaguarda do património cultural imaterial é do Património Cultural, I.P., que sucedeu á Direção-Geral do Património Cultural nesse papel, devendo para o efeito articular com as CCDRs estratégias e ações para a salvaguarda de manifestações do património cultural imaterial envolvendo as comunidades, grupos e indivíduos.
Nos termos do Decreto-Lei n.º 36/2023 de 26 de maio, que procedeu à sua conversão em institutos públicos, entre outras atribuições, as CCDRs têm por missão apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.
Em ofícios dirigidos os presidentes das duas Câmaras Municipais, o Presidente da CCDR ALGARVE disponibilizou a colaboração dos serviços da Unidade de Cultura na preparação dos processos de inscrição da Festa da Pinha (Estoi) e das Charolas de Bordeira, ambas no concelho de Faro, e da Festa das Tochas Floridas – Procissão das Aleluias, que decorre habitualmente no Domingo de Páscoa, em São Brás de Alportel, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Foram igualmente disponibilizados os materiais de recolha documental anteriormente produzidos no âmbito da ex-Direção Regional da Cultura do Algarve, cujo acervo está ao cuidado da CCDR ALGARVE.
O processo de inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial é regulado pelo Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, na sua versão atualizada, o qual estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial.
Nos termos daquele diploma legal, entende-se por «património cultural imaterial» as manifestações culturais expressas em práticas, representações, conhecimentos e aptidões, de caráter tradicional, independentemente da sua origem popular ou erudita, que as comunidades, os grupos e os indivíduos reconheçam como fazendo parte integrante do seu património cultural, e que, sendo transmitidas de geração em geração, são constantemente recriadas pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interação com a natureza e da sua história, incutindo-lhes um sentimento de identidade coletiva.
Como tal, são enquadráveis manifestações culturais nos nos seguintes domínios:
- Tradições e expressões orais, incluindo a língua como vector do património cultural imaterial;
- Expressões artísticas e manifestações de carácter performativo;
- Práticas sociais, rituais e eventos festivos;
- Conhecimentos e práticas relacionados com a natureza e o universo;
- Competências no âmbito de processos e técnicas tradicionais.
Neste contexto, constituem especiais deveres das entidades públicas:
- Cooperar institucionalmente na salvaguarda das manifestações do património cultural imaterial;
- Promover o uso de meios gráficos, sonoros, audiovisuais, ou outros mais adequados, na identificação, documentação, estudo e divulgação de manifestações do património cultural imaterial para efeitos da sua salvaguarda;
- Fomentar o acesso à informação relativa às manifestações do património cultural imaterial;
- Assegurar a compatibilização e progressiva interoperatividade de bases de dados referentes a manifestações do património cultural imaterial.
Atualmente, a responsabilidade da coordenação das diversas iniciativas a desenvolver no âmbito da salvaguarda do património cultural imaterial é do Património Cultural, I.P., que sucedeu á Direção-Geral do Património Cultural nesse papel, devendo para o efeito articular com as CCDRs estratégias e ações para a salvaguarda de manifestações do património cultural imaterial envolvendo as comunidades, grupos e indivíduos.
Nos termos do Decreto-Lei n.º 36/2023 de 26 de maio, que procedeu à sua conversão em institutos públicos, entre outras atribuições, as CCDRs têm por missão apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.
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